Vídeo mostra menino que morreu após ser agredido em escola chorando em casa: 'quando respiro, dói'

  • 18/04/2024
(Foto: Reprodução)
Carlos Teixeira morreu aos 13 anos, após sofrer três paradas cardiorrespiratórias na Santa Casa de Santos (SP). Pai diz que menino sofria bullying de colegas em Praia Grande (SP). Menino que morreu após ser agredido pelas costas em escola relata dor aos pais Imagens obtidas pelo g1 nesta quinta-feira (13) mostram o estudante Carlos Teixeira, de 13 anos, que morreu uma semana após colegas pularem sobre as costas dele em uma escola, contando aos pais sobre a agressão. No vídeo, o menino aparece chorando e dizendo que sente dores nas costas ao respirar. O caso aconteceu em Praia Grande, no litoral de São Paulo. ✅ Clique aqui para seguir o novo canal do g1 Santos no WhatsApp. O adolescente morreu após sofrer três paradas cardiorrespiratórias na última terça-feira (16), enquanto estava internado na Santa Casa de Santos. O jovem precisou de atendimento médico após dois meninos pularem nas costas dele na Escola Estadual Júlio Pardo Couto, no dia 9 de abril. As imagens mostram um breve diálogo entre o pai do menino Julisses Fleming e o filho. Na conversa, o adolescente chega a chorar enquanto respondia as perguntas do familiar (assista no topo da reportagem). Menino morto após ser agredido em escola chorou em casa relatando caso ao pai Reprodução Dor e choro "Carlinhos, quem foi?", perguntou o pai. "O [nome do colega]", respondeu o menino. "Que série?", questionou o pai. O menino respondeu. "Ele pulou em cima de tu?", indagou o pai. "É", disse o adolescente. "Te machucou e está com falta de ar?", retrucou o pai. "Eu estou. Quando eu respiro, dói as costas", choramingou o menino. "E tu nem estava brincando com ele?", perguntou o pai. "Não", finalizou o menino. Carlos Teixeira, de 13 anos, foi agredido por estudantes em Praia Grande (SP) Arquivo Pessoal Secretaria de Educação Em nota, a Secretaria de Educação do Governo de São Paulo (Seduc-SP) informou que o vídeo foi gravado no dia 19 de março. "A Pasta repudia toda e qualquer forma de agressão e de incitação à violência dentro ou fora das escolas. Na época, ao tomar ciência do caso apresentado, a gestão escolar acionou Conselho Tutelar e os responsáveis do aluno. Também registrou o ocorrido no aplicativo do Conviva". A Seduc ainda afirmou que lamenta profundamente o falecimento do estudante. "A Diretoria de Ensino de São Vicente instaurou uma apuração preliminar interna do caso e colabora com as autoridades nas investigações". A Prefeitura de Praia Grande disse que lamenta profundamente a ocorrência com um aluno da Escola Estadual Júlio Pardo Couto, no Bairro Nova Mirim. A Administração municipal se solidariza com os familiares e amigos do jovem. A Prefeitura solicitou junto a secretaria de Estado uma apuração completa dos fatos, já que a unidade de ensino é estadual. A administração municipal explicou ainda que também já está analisando todos os procedimentos adotados no atendimento efetuado no pronto-socorro da Cidade. Entenda o caso Vídeo mostra adolescente sendo agredido em escola no litoral de SP Carlos Teixeira morreu na terça-feira (16), na Santa Casa de Santos. O pai afirmou que o filho era saudável e acredita que a morte aconteceu em decorrência da agressão sofrida. Segundo apurado pelo g1, o caso foi registrado na Polícia Civil e a causa da morte ainda está sendo investigada. Julisses afirmou que os médicos disseram que a suspeita era de que a causa da morte seria uma infecção no pulmão. Em nota, a Santa Casa de Santos confirmou a transferência da UPA Central, mas disse não ter autorização para dar mais informações sobre o caso. Morte suspeita A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) afirmou que o caso foi registrado como morte suspeita e é investigado pelo 1º Distrito Policial (DP) de Praia Grande. Conforme apurado pelo g1, o corpo de Carlos passará por necropsia -- procedimento médico que examina a causa da morte. Análise A pedido do g1, os médicos clínicos Carlos Machado e Marcelo Bechara analisaram o caso com base nas próprias experiências profissionais e nas informações passadas pela equipe de reportagem. Ambos afirmaram que o excesso de peso nas costas pode ter levado a um trauma -- lesões causadas por um evento traumático externo ao corpo e que acontece de forma inesperada. De acordo com Carlos Machado, o trauma pode ter sido uma fratura ou esmagamento da vértebra na coluna cervical, torácica e até na costela. "Se ele estiver com uma dessas lesões, [...] podia estar furando o pulmão, o que dificulta a respiração e, respirando menos, faz com que tenha secreção acumulada, que é uma infecção pulmonar", afirmou o profissional. Marcelo Bechara acrescentou que, pelo mesmo motivo, ocorre uma parada cardiorrespiratória. "O excesso de peso nas costas podem ter levado a um trauma que pode levar a um pneumotórax [...], [quando] o pulmão não consegue ventilar e uma hora chega a parada cardíaca mesmo", disse ele. VÍDEOS: g1 em 1 Minuto Santos

FONTE: https://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2024/04/18/video-mostra-menino-que-morreu-apos-ser-agredido-em-escola-chorando-em-casa-quando-respiro-doi.ghtml


#Compartilhe

Aplicativos


Locutor no Ar

Peça Sua Música

No momento todos os nossos apresentadores estão offline, tente novamente mais tarde, obrigado!

Anunciantes