Prático de 84 anos cai no mar ao tentar embarcar em navio e sobrevive: 'situação de náufrago'
22/04/2024
(Foto: Reprodução) Idoso sofreu apenas ferimentos leves, e continuou a trabalhar mesmo encharcado. Acidente aconteceu no Porto de Santos, no litoral de São Paulo, durante a madrugada. Presidente da Praticagem, Fábio Mello Fontes cai de navio no Porto de Santos, SP
Alexsander Ferraz/A Tribuna Jornal e Divulgação/APS
O presidente da Praticagem de São Paulo, Fábio Mello Fontes, de 84 anos, passou por momentos de tensão ao ser resgatado após cair no mar enquanto embarcava em um navio, no Porto de Santos, no litoral paulista. Ele chegou a ficar muito perto da hélice da embarcação, mas sofreu apenas ferimentos leves. "Situação de náufrago", afirmou ele.
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O acidente aconteceu, por volta de 1h, na madrugada de domingo (21). Fábio Mello divulgou, por meio das redes sociais, ter sofrido a queda ao se desequilibrar em uma escada enquanto embarcava no navio. Ele ressaltou que estava usando o colete, que inflou logo após cair no mar.
"Me vi no escuro [...]. Cheguei a ficar muito perto da hélice, mas esta já deveria estar parada", acrescentou o prático.
O resgate durou aproximadamente oito minutos, ainda segundo o presidente da Praticagem paulista. Na água e no escuro, ele foi identificado com o auxílio das luzes dos holofotes, direcionados pela equipe de resgate. "Me mantiveram no visual", explicou ele.
Fábio disse ter sido resgatado por um marinheiro em uma lancha. O veículo, segundo ele, balançava bastante. "Por isso, meu resgate foi meio tenso", complementou. Depois de segurar em um croque [tipo de gancho], ele foi puxado para a popa da embarcação, ou seja, a parte traseira do barco.
"Ufa! Nessa situação de náufrago o sujeito fica meio sem forças por alguns instantes", afirmou ele.
Trabalho após o 'susto'
Fábio ressaltou que, mesmo encharcado, embarcou no navio que havia se desequilibrado e completou o serviço. "Apresentei-me na Ponte de Comando, gelado e completamente molhado, e fiz o meu papel. Era o mínimo que me cabia. Cair no mar, é contingência da profissão", disse ele.
Por fim, ele afirmou ter sentido dores pelo ocorrido apenas quando chegou em casa. "Senti um pouco de dor na mão direita e no joelho esquerdo. No rosto, uma leve escoriação na maçã no lado direito. Na hora do fato, zero dor! Adrenalina é uma realidade", explicou.
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